top of page

'IGREJA BATISTA DO PINHEIRO', LIGADA Á CBB, TORNA-SE TAMBÉM 'UMA 'IGREJA INCLUSIVA&#


O Pr. presidente da CBB(Convenção Batista Brasileira), Vanderlei Marins, comunicou, para tristeza de milhares de Batistas no Brasil(e também de milhares de crentes em Jesus de outras Igrejas evangélicas que continuam crendo na Palavra de Deus como ela é, sem favoritismos), a decisão da Igreja Batista do Pinheiro - Alagoas - AL, em aceitar como membro pessoas que sejam homossexuais e consequentemente as que estão 'namorando' ou 'vão se casar' com pessoas do mesmo sexo.


Depois de 46 anos da sua fundação, a IBP(Igreja Batista do Pinheiro), tomou sua decisão em Assembleia na semana passada, sendo aceito pela maioria dos membros.

Abaixo o Comunicado da IBP em sua íntegra:


"Um Caminho ainda mais excelente.

I Coríntios 12:28



No último dia 28 de fevereiro do ano em curso, a Igreja Batista do Pinheiro reunida em assembleia extraordinária, aprovou por maioria absoluta de votos (129 favoráveis, 3 contrários e 15 abstenções) o parecer da diretoria executiva 2015 e 2016, que sugeria a aceitação de pessoas homoafetivas como membros da igreja por batismo, carta de transferência e aclamação. Desta forma, corajosamente os membros presentes na assembleia decidiram de forma histórica que qualquer pessoa que confesse Jesus de Nazaré como Senhor e Salvador da sua vida, independente da sua condição social, econômica e sexual será recebida formalmente no rol de membros da igreja.


Celebro esta decisão histórica com muito temor no coração, uma vez que a mesma encerra um debate de 10 anos, onde estudos bíblicos, encontros, mesas redondas, embates, debates e é obvio alguns arranhões (não teria como ser diferente) aconteceram no desenrolar deste período. Durante estes 10 anos fizemos questão de não abrir mão da Bíblia, pois, a mesma continua sendo nossa regra de fé e prática; mergulhamos o mais profundo que pudemos nos estudos exegéticos e hermenêuticos em busca de um consenso que trouxesse paz ao coração na hora de decidir. Também, não abrimos mão do respeito às opiniões divergentes, exercitando a paciência e crendo que no tempo determinado pelo Espírito Santo de Deus (Eclesiastes 3:1) as ideias, os olhos e os corações seriam abertos para enxergar o real sentido do debate, que constituía em aceitar e amar as pessoas nas suas particularidades, como o próprio Deus nos amou (Efésios 1:18 e 2:4,5).


Nestes quase 46 anos de organização como igreja, nossa comunidade de fé sempre procurou estar atenta e sensível às vozes daqueles que não conseguem ter voz, nem ser ouvidos pela maioria, principalmente do mundo religioso formal. Lamentavelmente, constato numa rápida análise que com o passar dos tempos, o cristianismo e na maioria das suas igrejas se apegaram apaixonadamente muito mais por suas doutrinas, estruturas e estatutos do que pelas vidas/pessoas pelas quais Jesus de Nazaré derramou seu sangue. Tijolos, estatutos, estruturas e tantas outras coisas que geram disputas infindáveis em nosso meio, precisam dar espaço urgente ao grito silencioso do Espírito de Deus que tenta nos lembrar que não fomos chamados para ser régua do mundo, e sim, braços aconchegantes para todos e todas que estão cansados à beira do caminho (Mateus 11:28-30).


Depois de 10 anos discutindo, conversando, orando, chorando e não se deixando vencer pela força coercitiva do fundamentalismo machista e excludente que sempre predominou em nossas leituras e interpretações da Bíblia, recebo esta decisão como uma boa nova do Espírito de Deus que nos mostrou, nas palavras de Helcias Pereira (Coordenador Nacional das APNs), que nos visitava na manhã da decisão: “que nem sempre a arrogância, a ignorância e a estupidez humana prevalecem em relação aos desafios de aceitação ao que é diferente ou mesmo inusitado.” Como diria na mesma manhã da decisão, o irmão Jorge Firemam: “Agradeço a Deus por estar aqui neste dia. Pois para mim era uma questão de honra me fazer presente. O resultado da votação não é apenas pelos “meninos” ou pelas “meninas”, o resultado representa a verdadeira importância do amor e do respeito ao próximo” (Mateus 22:34-40; I João 4: 7-21).


10 anos não são 10 dias ou meses, durante este longo tempo muita gente deu sua preciosa contribuição, costurando com oração, amor e lágrimas a decisão do último domingo. Louvo a Deus pela vida do irmão Júlio Daniel que corajosamente há 10 anos, de forma pura e até inocente declarou sua condição sexual publicamente na igreja, gerando na ocasião, desconforto para alguns e desafio para outros que a partir daquele momento começaram a considerar o tema de forma mais didática e pedagógica em oração. Louvo a Deus por aqueles que não concordando com os debates e os encaminhamentos sobre a temática deixaram a igreja de forma respeitosa e pacífica sem provocar dissenções e dificuldades para comunidade de fé. Louvo a Deus pela vida dos nossos líderes eleitos da gestão 2015 e 2016 que de forma discreta, corajosa e temente ao Senhor Deus produziram um parecer equilibrado e robusto que levou a comunidade a aprová-lo com paz no coração. Louvo a Deus pela nossa pastora e teóloga Odja Barros, que sempre esteve disposta a escrever, pregar e apresentar seminários sobre a temática, sempre a convite da diretoria da igreja, demonstrando equilíbrio, respeito, imparcialidade e um temor ao Senhor Deus que arrebatou nosso povo em vários momentos com a Bíblia aberta e regada de lágrimas. Louvo a Deus por aqueles e aquelas que nestes 10 anos não arredaram o pé da igreja, em detrimento dos debates sobre a temática, sustentando a igreja em oração, recursos e acima de tudo protegendo a comunidade dos ataques e acusações covardes que muitos tentaram colar em nossa história. Parabéns para todos e todas que que fizeram e fazem a história recente da Igreja Batista do Pinheiro por mais esta decisão corajosa, que se soma à prateleira de decisões históricas importantes para a Igreja Evangélica Nordestina e Brasileira.


Mais que uma decisão histórica, nos alegramos como comunidade de fé em darmos mais um passo rumo ao exercício do que acreditamos ser a proposta de Reino de Deus apresentada por Jesus de Nazaré como sendo um espaço de amor, respeito e acolhimento a todos e todas que desejem fazer parte e vivenciar o evangelho. Nas palavras do pastor e teólogo Marcos Monteiro, todo tipo de preconceito, exclusão, racismo, sexismo, machismo, desrespeito ao diferente e ganância precisam ser denunciados como um “desangelho” (não evangelho).


No final do capítulo 12 do livro de I Coríntios, o apóstolo Paulo, após versar sobre os dons espirituais e comparar a igreja com um corpo e seus membros, utiliza as seguintes palavras para introduzir a temática do capítulo 13 que trata do amor: “Passo agora a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente ” (verso 31b). Creio que a decisão do último domingo aponta a direção que a comunidade de fé chamada Igreja Batista do Pinheiro, pretende continuar seguindo que é tentar se manter de forma radical no caminho ainda mais excelente, que é o caminho do amor. Podemos errar, e vamos errar, somos humanos e imperfeitos. Entretanto, minha oração é que nossos erros sejam sempre numa tentativa insistente de se parecer cada vez mais com a proposta de graça e vida inaugurada e vivenciada em todo ministério do Senhor Jesus de Nazaré. Que possamos vir a errar, mais que nossos erros sejam por defender a vida acima de toda e qualquer injustiça, que nossa obsessão seja a mesma de Jesus de Nazaré que em vários momentos da sua breve vida, colocando-se ao lado dos excluídos do seu tempo trocou de lugar com os mesmos, sendo expulso do convívio social (Marcos 5: 14-17). O caminho do amor não é romântico, é duro muitas vezes, mas para quem crer e não abre mão de amar, qualquer preço a pagar é pequeno diante do que o poder do mesmo pode produzir na vida daqueles e daquelas que são alvo deste maravilhoso amor de Deus.


Maceió, 04 de março de 2016

Pr. Wellington Santos"


O Pr. Presidente da CBB, Vanderlei Marins, assim se pronunciou no último dia 10/03/16:


"Caros amigos e líderes Batistas,



O assunto noticiado nas mídias sociais envolvendo uma Igreja em Alagoas é muito triste e preocupante.


A Diretoria da CBB está reunida, na sede -R J, para tomar decisões sobre o assunto em tela . Temos que agir respaldados pelas orações e pelo jurídico, além de ouvirmos a liderança do Estado e visitarmos a referida igreja .

Temos lido muitas mensagens, comentários diversos , até dizendo o que fazer e como fazer. Só que como Diretoria, temos que tomar decisões não apenas pensando na questão do momento, mas em outras situações e em possíveis desdobramentos.


*A OPBB foi convidada para participar desta reunião.

Orem pela Diretoria da CBB, pelas Igrejas Batistas do Brasil, pelos Pastores e pela liderança de uma forma geral.


Deus nos abençoe!

Do conservo,


Vanderlei Marins - Presidente"


*OPBB - Ordem dos Pastores Batistas do Brasil

A OPBB é uma entidade que congrega os Pastores Batistas do Brasil (CBB), visando ajudá-los a um melhor e mais eficiente exercício do Ministério Pastoral, tornando-se melhores servos de Jesus e das igrejas onde atuam. Em seus encontros, congressos e assembleias, são tratados assuntos e temas, todos na mesma direção de capacitação dos obreiros do Senhor, a Quem queremos sempre e em tudo honrar e glorificar. Veja mais AQUI


Diante do exposto, certo está que nossos irmãos Batistas do Brasil estão numa situação muito delicada, precisando de nossas orações ao Deus do céu.


É um vexame e um grande escândalo que uma igreja tão 'antiga' e conhecedora da Palavra de Deus e com tantos anos de fundação(fundação da primeira Igreja Batista no Brasil foi em 15/10/1882 na cidade de Salvador - Bahia, que mais tarde, passou a pertencer a CBB, quando de sua fundação em 1907), venha apostatar-se do seu Senhor e Salvador.


O que foi resolvido na Assembleia Geral e que deu como resolvida a aceitação de pessoas que vivam na homossexualidade, não é uma direção do Espírito Santo, antes é, o espírito do anticristo que, miseravelmente, conseguiu atingir toda uma igreja, fazendo-a, desviar-se da verdade da Palavra de Deus.


Na pagina da igreja no Facebook - Há uma exposição de como se chegaram á conclusão de que homossexualismo não é pecado. Questionados por um leitor, Adriano Vinicius esclareceu:


"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. (Romanos 8, 1).


Existe uma expressão muito intrigante que diz: “texto sem contexto é pretexto”. Não resta dúvida que a mensagem bíblica é atemporal, poderosa e eterna; mas sua narrativa necessita naturalmente de uma contextualização apropriada. Aqui nesta passagem da carta do Apóstolo Paulo aos cristãos de Roma devemos indagar questões como: qual tipo de sexo era praticado naquela cultura? A qual tipo de relação sexual estava o apóstolo se referindo?


No verso 21, encontramos: “não o honraram como Deus” e logo em seguida dos versos 23-25 percebemos que o texto se refere ao pecado da idolatria. Nos versos 26-27, vemos o abandono do seu desejo natural, do seu prazer natural a uma vida de prática sexual desumanizada.


Mais uma vez o texto trata da relação sexual que não é advinda de um gesto de amor, de complemento, de carinho, de unidade, mas “contra a natureza”.


Pergunte a um homossexual o que lhe é natural na questão sexual. É amar a uma pessoa do mesmo sexo? Você se complementa em amor com uma pessoa do sexo igual ao seu ou com alguém de gênero diferente? Ao se provocar a situação em que alguém naturalmente homossexual tenha de se relacionar com uma pessoa do sexo oposto, o que se está fazendo na realidade é uma agressão de ordem mental e física, já que isto se choca frontalmente com a natureza daquela pessoa.


Da mesma forma, converse com um heterossexual sobre o que seria natural para o mesmo. Como o mesmo teria uma vida completa não fugindo da sua natureza? A resposta seria com uma pessoa do sexo oposto.


Podemos estudar o contexto da carta aos cristãos da igreja em Roma pela história, literatura, filmes de época, bem como outras fontes importantes, como discursos políticos, dramaturgia e a retórica latina.


Uma das mais fundamentais características da sociedade romana era o seu desprezo pela questão da identidade sexual. Tudo poderia ser revertido, de forma obstinada e compulsiva para uma pluralidade descontrolada de atos sexuais, muitas vezes desumanos e perversos. Um dos personagens mais famosos daquela época era o Imperador Calígula, soberano de Roma exatamente na época em que Paulo escreveu esta epístola.


Historiadores apontam para aspectos do mundo romano bastante marcantes de seu tempo: a indiferença a questão da natureza sexual dos cidadãos da “civitas”, o apego cada vez maior aos cultos de fertilidade vindos das províncias orientais do Império, a criação de adolescentes pelo aparelho de Estado, distante de suas famílias; neste último caso pode-se observar ainda a prática, de origem grega, do relacionamento sexual entre rapazes mais jovens e homens mais velhos, independente de suas orientações sexuais.


Em determinada fase da vida eles até se casavam com uma mulher, todavia, o sexo entre homens se inscrevia na questão da honra e da dignidade aristocrática, já que as mulheres ocupavam socialmente a periferia das relações sociais, sendo terrivelmente marginalizadas e muitas vezes consideradas apropriadas exclusivamente para fins de procriação.


Portanto, duas coisas podemos depreender da sociedade romana que Paulo testemunhou e na qual de uma certa forma viveu, a despeito de sua formação judaica: a misoginia e o abuso.


Há ainda outro aspecto que precisa ser ressaltado: a forma de relação entre pessoas do mesmo sexo era absurdamente assimétrica, ou seja desigual e injusta, já que envolvia adultos e crianças, velhos e jovens no mesmo ato. Não há dúvida que essas práticas, em sua versão perversa, são absolutamente contra a natureza!


Concluímos, portanto que a condenação da Carta aos Romanos era a condenação a experimentação de formas sexuais contra a natureza pelo simples desejo ou busca por prazer, sem uma orientação sexual correspondente e inata, estes não tinham a orientação homossexual. Isso nós também, da mesma maneira que Paulo, consideramos pecado.


Se isso não responder a sua pergunta, só Jesus mesmo amado irmão".


Como visto, claro é que, um apostasia tomou as mentes e as corrompeu, fazendo com que dessem "crédito á mentira', apartando-se do Evangelho de Jesus Cristo.


Amados leitores, precisamos ficar atentos. Jesus está vindo buscar os Seus. E sei que muitos que se dizem Dele, ficaram aterrorizados ao perceberem que na verdade, não eram Dele e ficaram para sofrer os terríveis tormentos que cairão sobre a terra e seus moradores, depois da retirada dos salvos em Cristo.


Precisamos vigiar e orar por todos os nossos irmãos em Cristo, mas principalmente para nós mesmos, para que não sejamos enganados pelo diabo com seus sofismas, fazendo-nos cair da graça que há em Cristo Jesus.


Creio que a CBB só terá uma saída: desligar jurídica e espiritualmente essa Igreja, para que a mesma 'ande como escolheu andar'. E se não fizer isso, provavelmente a iniquidade tomará ocasião em outras igrejas da dita Convenção.


Esse ataque sofrido em Alagoas é tão pernicioso e maldoso porque a Convenção Batista do Brasil com sua OPBB, já tinham definido em 2013 sua posição contrária á aceitação dessa forma de vida(gay) e do 'arranjo familiar' que o Brasil passou a aceitar.


Diante do exposto, quero encerrar esse post lamentando grandemente e deixando uma pergunta de Jesus que cabe a cada um, responder por si: "...Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? Lc. 18:8


Viva vencendo o franco progresso da apostasia, temendo ao Senhor e á Sua Palavra!!!


Abraços.


Seu irmão menor.

Pr.Wáldson Lima


Fonte: Site Uma Alma Sedenta

#IgrejaBatistadePinheiro #Apostasia #IgrejaInclusiva #CBB

Por Trás do Blog
novas logos departamentos CBMB.png
Conheça a CBMB
Logo CBMB Chapada.png
bottom of page